sábado, 15 de outubro de 2011

Termos-chave no inexistente discurso político em Portugal

Retirados do último comentário-intervenção de Marques Mendes na TVI24:

- "Gestor"
- "Administrador"
- "Carros com motorista"
- "Organismos totalmente públicos"
- "Empresas público-privadas"
- "Falência"
- "Empresa municipal"
- "Impostos" ["a pagar isto"]
- "Despesas de representação" ("porque são todos muito importantes" [os administradores dos organismos])
- "Redundantes, inúteis e improdutivos" [referindo-se aos organismos]
- "Boys"

Os números fornecidos resultam de uma pesquisa feita pelo próprio e que já decorre há algum tempo. Não indica onde foi buscá-los. Não os publica num sítio online criado para o efeito. Não esclarece a metodologia de avaliação que o leva a classificar "quase todos" os organismos como "redundantes, inúteis e improdutivos". Não explica como é que chegou à conclusão que os 4000 e tal administradores são "todos boys" e como é que sabe qual a proveniência partidária de cada um deles. Não indica, ainda, o porquê da pesquisa, quem lha pediu (se é que alguém o fez) e se a fez a título pessoal ou no exercício de qualquer função. Um comentário político, portanto, que, ao contrário da mulher de César, não precisa de ser sério; basta parecê-lo. Na linha dos comentários políticos que se fazem actualmente em Portugal.

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