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segunda-feira, 11 de março de 2013

Que mudança no Funchal? Corrigenda

Um Agradecimento ao Carissimo Anónimo, que me corrigiu na caixa de comentários do texto anterior. 
Vede aqui
Não sabia dos últimos desenvolvimentos da cisão de Miguel Albuquerque com o PSD e com o seu delfim.

Obrigado pela Correcção

A estratégia de alguns dos nossos politicos nunca cessa de me surpreender.

A Guerra Civil Laranja já começou

Como sou um espectador interessado, vontante e logo um interveniente, não é ainda altura de falar.  


sexta-feira, 8 de março de 2013

Que Mudança no Funchal?

Vejo aqui, no Esquerda Republicana, que uma Grande Coligação de 6 Partidos se prepara para concorrer nestas autárquicas no Funchal. 
Nada de mais, não fosse na minha opinião a heterodoxia da mesma.

Juntando em algo que não posso deixar de qualificar como Frente Popular, socialistas, trotskistas, conservadores, liberais, defensores dos direitos dos animais, monárquicos e não sei quantas outras tendências e grupos.

Que ideologia têm além de serem do contra?

No limite se ganharem a Miguel Albuquerque, decapitam o rosto da Oposição interna do PSD-Madeira a Alberto João Jardim e Jaime Ramos...


Declaração de Interesses: Fui filiado nesse sonho de Manuel Monteiro, o Partido da Nova Democracia e  membro do Conselho Geral.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

É Urgente a Guiné-Equatorial na CPLP!

Leio aqui, que a delegação portuguesa na CPLP se prepara para chumbar a entrada da Guiné-Equatorial para a Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa, vulgo CPLP.
Aliás um nome destes, comparado com a simplicidade auto-ilustrativa de Commonwealth, diz tudo.

Estranha posição de um País, que até não há muitos anos era amicissimo de Kadaffi e outros que tais. 
Temos também um registo de silêncios cúmplices, que fazem a meu ver ridicula esta posição.
Nomeadamente a situação em termos de Liberdades e Direitos Humanos de membros da CPLP, como a Guiné-Bissau (um Estado-Falhado) e Angola, cujo tratamento da Oposição, faz Alberto João Jardim, parecer Escandinavo.

A Política Externa de Portugal ensinaram-me eu deve ter 3 vectores:

-Africano
-Atlântico 
-Europeu (tão nosso aqui da casa)

Ao contrário de alguns, acredito que devemos estar preparados para o simples facto que alguns Países europeus não se queiram federar.  E na eventualidade de o desejarem não estarem dispostos a que alguns Países, Portugal, por exemplo adira a essa Federação. A CPLP, bem desenvolvida poderia ser um Plano C.
Uma carta que poderia ser jogada na altura certa, dada a dimensão da Língua Portuguesa no Mundo.  

A nossa posição e da CPLP em geral, deveria tão só ter uns critérios de adesão (e de manutenção como Estado-Membro) como os Critérios de Copenhaga  


Cumpre tem direito a aderir, não cumpre não adere. 
Prefiro manter um País á porta e cuja Administração faz esforços de aproximação às melhores práticas. do A "cordões-sanitários" e sanções, que em nada ajudam as pessoas que por lá vivem. Vem-me à ideia a BieloRússia. 
É políticamente incorrecto bem sei, é mais fácil espalhar Primaveras, que no final fazem chegar Invernos totalitários...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Madeira para além de Alberto João Jardim

A «modelo desenvolvimento» aplicado por Alberto João Jardim na Madeira é conhecido. Assentava nos impostos baixos da Zona Franca, nos dinheiros públicos do continente e nos dinheiros públicos da União Europeia. E dívida pública, naturalmente.

Sem a Zona Franca e com o país inteiro em regime de austeridade, que inclui um regime especial só para a Madeira, e enquanto decorrem investigações sobre o que lá se passa, Alberto João Jardim faz o que faz sempre: dispara em todas as direcções. 

Tenta pôr em causa a investigação do Ministério Público, diz que não se arrepende nada da dívida pública acumulada (depois é vê-lo a dizer mal dos «socialistas») e quer a Zona Franca de volta. Ou seja, Alberto João Jardim quer que tudo volte ao mesmo o mais depressa possível.

Mas tudo não vai voltar ao mesmo. Tudo não pode voltar ao mesmo. Urge que a investigação do Ministério Público descubra o que se tem passado e o que se vem passando na Madeira, e que sejam apuradas responsabilidades, inclusivamente criminais (se as houver). 

Não sou madeirense e competirá aos madeirenses escolher o que querem para a Madeira. Mas parece-me que esta crise devia tornar claros os perigos do «modelo de desenvolvimento» aplicado por Alberto João Jardim, sendo que não ponho em causa que a Madeira esteja provavelmente em melhor situação do que estava quando Alberto João Jardim presidiu ao Governo regional pela primeira vez.

Seria preciso encontrar alguém com um modelo alternativo ao modelo de Alberto João Jardim. Alguém que pusesse também cobro aos atropelos democráticos de que vamos ouvindo falar na Madeira. Alguém com uma visão estratégica que não passe simplesmente por aproveitar dinheiros europeus para construir coisas com dinheiro público e repetir, mesmo sabendo que para isso teria de se endividar de forma insustentável.

Já basta de ver Alberto João Jardim mostrar-se orgulhoso de ter deixado a Madeira na bancarrota e a insultar o resto do país. Mas será que existe alguém com ideias e com capacidade de bater a máquina que o PSD-M tem vindo a montar ao longo das décadas? As últimas eleições já não foram favoráveis a Alberto João Jardim, e Alberto João Jardim também não dura eternamente. 

Qual o futuro da Madeira depois destes tempos de crise?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Legítima Defesa na Madeira

Alberto João Jardim existe mesmo. Não foi inventado. Pela sua existência, pagamos todos nós. Não apenas financeiramente, mas em credibilidade. Quando finalmente Portugal começava a ganhar alguma credibilidade, eis que a existência de Alberto João Jardim nos trama. A sua subsistência à frente do Governo regional da Madeira, os seus insultos, todas as suas obras públicas, toda a sua dívida, tudo isto nos trama.

Alberto João Jardim mentiu. Ele e os seus comparsas. Em legítima defesa, alega. Sem qualquer dolo, acrescenta. A culpa é de José Sócrates e do seu Governo, da Internacional Socialista, da Maçonaria, mas não dele. Porque os Açores receberam mais dinheiro que a Madeira, e ele queria gastar dinheiro. E o Estado português quer voltar ao tempo de Salazar. Mas ele não. Ele quer gastar dinheiro.

Alberto João Jardim diz que tem obra feita. Enviou propaganda nesse sentido para as televisões. Não duvido que tenha obra feita. Não duvido que todas as empresas responsáveis por todas as obras públicas lhe estejam muito agradecidas. Não duvido que os clubes de futebol madeirenses o adorem. Não duvido que o jornal que paga com dinheiro público lhe teça loas todos os dias.

Alberto João Jardim mentiu. Ele e os seus comparsas. Mas a caminho de eleições, ninguém espera que ele as perca. Apesar da investigação do MP, apesar do dano imenso que a sua mentira causou, a nível financeiro e a nível de credibilidade do Estado português numa altura em que a credibilidade é fundamental. No limite, pagará 25 mil euros. A despesa não reportada passa dos mil milhões.

Alberto João Jardim quer gastar dinheiro. Dinheiro que não tem. Dinheiro de outras pessoas. Para ter obra feita. E por isso endividou o Governo regional da Madeira e depois mentiu. Agora, todos vamos ter de pagar a sua mentira. Agora, Alberto João Jardim diz que é tudo uma conspiração contra a Madeira, que agiu em legítima defesa, por estar em estado de necessidade, e sem dolo.

O grande problema de toda esta situação é que apesar de parecer surreal, não o é. A situação é real. E o Estado Português, em estado de necessidade, vai ter de encontrar meios (leia-se: programas de austeridade) de, legitimamente, se defender dos devaneios dos Albertos Joões Jardins que por aí andam. Com todo o dolo do mundo.