Álvaro Santos Pereira não tem tarefa fácil. Num país em que o Ministério da Economia é visto como a loja dos doces, assumiu a pasta numa altura em que os doces quase se esgotaram. E agora, vai coordenar a distribuição dos doces do QREN, mas as Finanças vão ter uma «palavra a dizer».
A história circulou que Álvaro se tinha ameaçado demitir. Houve grande debate, entusiástico, sobre a potencial demissão do Álvaro. Mas ele não se demitiu. Ainda é, e será num futuro próximo, o nosso Ministro da Economia e do Emprego.
Tenhamos esperança que a não demissão de Álvaro sirva para que Álvaro faça o que tem para fazer. Dele se espera uma reforma estrutural importante: que o Ministério deixe de distribuir doces por sistema, e não apenas porque tem falta deles no momento. Nisso, a «palavra a dizer» das Finanças sobre o QREN deveria ajudar.
O Álvaro também sofreu o vulgar choque de dimensão, que normalmente acontece aos que vêem de países grandes e com iniciativa privada, para países pequenos, onde esta é completamente «trucidada» por um sistema elitista, fechado e corrupto, quase medieval.. má sorte Alvaro, má sorte.
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