Em 2011, tudo se precipitou. Chegou o futuro, que pagou o passado que viveu o presente.
Não é a primeira nem será a última vez que isto acontece. As crises não se abolem por decreto, pelo que o fundamental é saber geri-las.
Sair da crise actual não vai ser fácil, mas nunca é. Não há botão para carregar que resolva, sem mais, os problemas com os quais nos defrontamos.
E a crise vai ser duradoura. Muito duradoura. Depois de bonança prolongada, a tempestade que vivemos mostrou que não há almoços grátis, que não dá para empurrar com a barriga para sempre.
O debate sobre o que fazer vai muito para além das fronteiras portugueses, porque também os problemas as ultrapassam. Ultrapassam as próprias fronteiras europeias.
Não vivemos o pós-1945. Não vivemos o pós-Guerra Fria. Algo novo está a começar. E a História deste novo tempo será determinada por quem a vive. Por todos nós.
No novo ano, vira-se uma página. Cabe-nos escrever a continuação.
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