Há pouco tempo, António José Seguro afirmou que o PS não é um partido de protesto. Hoje, Pedro Nuno Santos, Vice-Presidente da bancada parlamentar do PS, fala da dívida de forma leviana e populista (e, no Parlamento, temos troca de «galhardetes»).
Se o PS não é um partido de protesto, então António José Seguro tem de fazer pelo menos duas coisas, a saber: desautorizar Pedro Nuno Santos e tornar claro que este não fala pelo PS e abandonar a sua proposta de que os Estados Membros com excedente orçamental sejam penalizados se não subsidiarem outros Estados Membros da União Europeia (porque já seria pedir muito que não andasse com um discurso absurdamente nacionalista e soberanista para quem se diz adepto de uma federação europeia).
Enquanto pelo menos estas duas coisas não forem feitas, António José Seguro pode dizer o que quiser, mas o PS não passará de uma tentativa de partido de protesto.
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