Afirmação óbvia: algo de muito errado existe na Europa quando as escolhas da liderança dependem das eleições de alguns países, e as eleições dos outros apenas atrapalhem. Estas últimas semanas confirmaram o meu federalismo. Seja, como afirma o Público, Hollande um FDR para a Europa ou não, eu gostava que tivesse sido Ela a escolhê-lo. Seja a chanceler a líder por defeito, também desejava que fosse por legitimação popular. Esperar que os mais fortes simplesmente escolham as nossas linhas programáticas não é um exercício digno de uma Europa em construção, quer à esquerda quer à direita. Esperar que os mais fracos calem e comam, ou que mandem tudo pr'ás urtigas, é igualmente absurdo em qualquer ala política.
Será que os livros de história explicarão a actual crise por modelos económicos e atirar de culpas ou por incapacidade legislativa e executiva a nível europeu? São os periódicos episódios da tragédia grega ou a dependência em periódicos conselhos europeus o que realmente cria um impasse? Não deveríamos ter de esperar pelas reuniões do eurogrupo, dos ministros, dos chefes de estado, das cimeiras e dos etc e tal extraordinários ou informais para avançar seja o que fosse, muitas vezes com declarações de intenções e tratados mortos à partida como resultado.
O modelo de tomada de decisão a nível europeu necessita claramente de mais agilização e que os líderes tenham uma óptica europeia e não apenas uma óptica nacional.
ResponderEliminarPara isto acontecer seria dar gradualmente mais poderes ao Parlamento Europeu e através deste a uma Comissão Europeia com verdadeiros poderes.
Se se chamar Federação, Confederação ou Combo de Países Europeus é secundário.
Importam os resultados.