quarta-feira, 11 de maio de 2011

Voto útil, voto táctico?

É apelar ao voto útil, útil? Como se os indecisos fossem escolher o menos mau no PSD, ou "dar uma guinada à direita menor" se votassem no PS. Depois do debate de ontem entre Passos Coelho e Jerónimo de Sousa fico convencido de que a idiea essencial da campanha é o referendo a José Sócrates.
Queremos ideias.
Infelizmente as ideias vão desaparecer por entre o peso da avaliação ad hominem de José Sócrates e seu governo. E infelizmente é necessário perante o desastre que personaliza, e como já referi anteriormente (aqui), não se pode ser Berlusconi e Bush ao mesmo tempo. Ou se é incompetente, ou se é mal intencionado. E como em democracia tenho o direito de eleger quem eu queira por qual razão eu queira... acendam as tochas e preparem os calabouços.
Portanto como apelar ao voto útil no PS para um indeciso que não quer votar num desastre de 6 anos perante argumentos fortíssimos ao senso comum (como pode um grupo de técnicos estrangeiros em 3 semanas diagnosticar o mínimo necessário para as reformas, que em 6 anos não se fizeram?), num ambiente de campanha de comadres à pancada?
Depois simplificam tudo ao máximo nos argumentos, e tudo serve como facto.
O voto útil na inutilidade só não é paradoxal para os fieis seguidores da igreja universal do reino do PS.

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