quinta-feira, 28 de julho de 2011

Liberal Hungria


















A intervenção do FMI na Hungria foi ha cerca de 5 anos, na altura a economia Húngara padecia de uma situação financeira dificil. Entretanto ha sinais de melhorias evidentes.

Hoje, um estrangeiro que venha a Hungria não pode deixar de ficar admirado pelo verdadeiro boom de investimento estrangeiro neste pais, a britânica TESCO domina a distribuição através de grandes superfícies que estão presentes em todas as cidades e vilas deste pais, amiude com outras cadeias estrangeiras como a alemã LIDL – no entanto os super mercados estao cheios de produtos alimentares húngaros – desde as bolachas, as gasosas, passando pelas carnes e vegetais todos com a marca “orgulhosamente húngaros”, nas telecomunicacoes a situação repete-se – a incumbente estatal foi vendida a D-Telekom, e as outras duas empresas sao igualmente grandes empresas estatais, a britânica Vodafone e a norueguesa Telenor, o operador de cabo, e a holandesa UPC. Mesmo, o dito sector estrategico da energia, esta hoje nas maos da francesa EDF e da alema, E-On. Parece nao haver limites para a fúria liberalizante da economia. E em Budapeste, respira-se este espírito liberal, as lojas da americana Starbucks, da inglesa Costa, repetem-se em cada esquina – em justiça, juntamente com os seus múltiplos clones locais, como o relativamente original California Coffe House, o que revela o espírito empreendedor do povo magiar. E isto, para não falar do verdadeiro imobiliário que o pais atravessa, que permite a estrangeiros comprarem aqui as suas casas de ferias, a preços ainda muito acessíveis para os padrões da Europa Ocidental (e ate Portugueses em alguns casos).

No fundo, a receita liberal parece estar a funcionar na Hungria, que durante os tempos soviéticos era importante centro industrial e de desenvolvimento (sabem quantos prémios Nobel são húngaros?) - hoje, passados cerca de 20 anos sobre a restauração da democracia como esses anos são hoje uma memoria distante sobretudo para as geracoes mais novas que parecem encarar com optimismo o futuro, que na Europa central se adivinha promissor. Oxalá para Portugal os tempos também sejam de mudanca... para melhor.

4 comentários:

  1. Olá.

    Também espero que a nossa economia melhore. Cinco anos é um período razoável para se esperar melhorias?

    ResponderEliminar
  2. O acordo com o FMI foi em Outubro de 2008. 5 anos colocariam-no em 2006.

    ResponderEliminar
  3. Rui, tudo depende das medidas que forem aplicadas, quer a nível nacional, quer a nível internacional.

    ResponderEliminar
  4. Acho que afinal a receita liberal não está a correr assim tão bem

    http://economico.sapo.pt/noticias/moodys-baixa-rating-da-hungria-para-lixo_132314.html

    ResponderEliminar