terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Dinamarca é que sabe!

Leio aqui, que o Governo Dinamarquês não irá subsídiar a Vestas que é uma empresa de energia renovável que está em dificuldades. Resultado um mercado mais forte e menos impostos para os cidadãos.

Por vezes a melhor forma de ajudar as pessoas é não ajudar quem tomou as decisões erradas.

Nós por cá, cobramos impostos na factura da electricidade e apostamos em tecnologias de energias renováveis ainda não totalmente maduras. Eólicas por exemplo.

Isto não tem nada a ver com privatização ou estatismo, mas sim com liberalização ou não do mercado.

7 comentários:

  1. Concordo.
    Entretanto, verifico que o governo dinamarquês, se quisesse, poderia ajudar a Vestas. Ou seja, poderia distorcer a livre concorrência entre empresas e o mercado livre. Pergunto: por que motivos é o Estado dinamarquês autorizado (pela União Europeia) a ajudar a sua indústria eólica? É correto que um Estado europeu seja autorizado a distorcer a livre concorrência desta forma? Por que motivos os Estados europeus são proibidos, por exemplo, de recapitalizar ou de outra forma apoiar as suas companhias aéreas, mas lhes é permitido apoiar, por exemplo, companhias de energia eólica?

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    1. Fica prometido um artigo sobre o regime de auxílios de Estado na UE. Mas, muito sucintamente, as coisas não funcionam como o Luís assume - há uma proibição genérica de auxílios de Estado, que abrange todos os sectores, com algumas excepções previstas nos tratados. A Comissão Europeia tem de aferir casuisticamente se uma medida aplicada pelo Estado é um auxílio estatal e, caso seja, se é apesar de tudo compatível com o Mercado Interno (geralmente, isso significa que as medidas foram de alguma forma mitigadas).

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    2. Luis a resposta é como dizia Orwell, no seu Animal Farm, há animais mais iguais do que outros.
      O nosso lobbie europeu é muito fraco somos uns moles, yes-men é por isso que lá está o Barroso. Temos tido das classes políticas mais subservientes e bajuladoreas a Bruxelas sem resultados palpáveis.
      Abraço

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  2. Concordo Nelson. A questão do Luís também é bastante pertinente, talvez seja mais uma "justiça" ambiental imposta pelos governos... Continuo a defender que esta justiça deva ser feita de forma natural através do mercado livre. Quanto muito podemos ter campanhas de sensibilização por parte de governos no sentido de alertar as pessoas em relação à destruição do planeta, ou até mesmo algumas leis que limitem as empresas em termos de poluição.

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    1. Simão concordo também contigo que é preciso sociedade civil e mais informação. O Estado precisa de criar mecanismos institucionais facilitadores e indutores de comportamentos benévolos.
      Por exemplo as licenças de emissão a nivel europeu, que se precisam de globalizar sob pena da cada vez maior perda de competitividade do nosso Bloco.
      Abraço

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  3. Companion piece:

    http://cleantechnica.com/2011/04/11/installed-wind-power-capacity-per-capita-country-comparisons/

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  4. Merci Luis:)
    Comon vant les noires dans les bas-fond parisienne?
    Agora a sério, espero não estar certo no meu preconceito de que entrámos muito cedo e forte demais nas renováveis eólicas em particular, senão iremos pagar estas factura mais de 20 anos.
    Abraço

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