Deve criar-se um superavit orçamental na medida em que este superavit seja na realidade um défice, porque os défices são importantes para estimular a economia. Deve extinguir-se o que não seja necessário sem que com isso se crie desemprego. Nada deve ser privatizado - mesmo que seja muito pouco lucrativo e seja deficitário agora, pode dar lucro no futuro. Nenhum investimento público deve ser abandonado, porque o investimento público estimula a economia, ajuda-a a crescer, e ajuda-nos a sair da crise, e devemos continuar a investir com dinheiro público que não temos.
A dívida é para ser paga com juros de 0,5% a cinquenta anos, porque na realidade são os credores que nos devem a nós e não somos nós que lhes deve a eles. Tendo em conta que «eles», de qualquer forma, ou são bancos, ou são ricos, ou são estrangeiros, devem pagar a crise de qualquer forma, pelo que não há problema. Sendo que bastaria que houvesse crescimento económico e nós já não teríamos problemas. Urge, portanto, criar crescimento económico, através, naturalmente, de investimento público, em particular utilizando dinheiro vindo da UE.
Portanto, para sair de uma crise de endividamento excessivo, aquilo que devemos fazer é investir dinheiro europeu em projectos que fomentem o crescimento económico e o aumento da produtividade. Não temos de cortar a despesa. Basta apostar no crescimento económico. E não devemos cortar salários nem poupanças - devemos desvalorizar o euro para desvalorizar salários e poupanças sem ninguém notar.
Nada tem que mudar para tudo ficar na mesma. É assim que saímos da crise. Ou talvez não.
Só 50 anos? Também andas metido com a agiotagem sem escrúpulos da busca do lucro desenfreado? Estamos entregues à bicharada!
ResponderEliminarTens razão, peço desculpa - a 99 anos.
EliminarHummm, estes liberais...
ResponderEliminarOs credores é que nos devem a nós?
João que fontes é que andas a ler?
Vais fazer sucesso nas assembleias populares...